"Eu quero ver um dia nascer sorrindo/ e toda a gente sorrir com o dia/ com alegria do sol do mar/ criança brincando, mulher a cantar".
Os versos de Chico Buarque na canção Macha para um dia de sol, escrita em plena ditadura militar, revelam um sonho de liberdade, mas parecem ser feitos sob encomenda para falar da vida do cubano Ernesto Trujillo.
Técnico de ginástica artística na Sudesb, Ernesto aproveita o espaço gratuito das escolinhas esportivas da Vila Olímpica para transformar o esporte na arma contra a desigualdade social. Eduardo Santos de apenas 10 anos, é um dos beneficiados, descoberto por Ernesto, enquanto dava saltos nas areias do Porto da Barra, o jovem foi convidado a praticar o esporte na Vila Olímpica, e em menos de um ano é um dos maiores destaques da ginástica artística baiana.
Em menos de um ano de ginástica, o menino já foi vencedor da prova de solo do campeonato João Carlos, competição baiana exclusiva para a categoria masculina, disputada no mês de novembro. "Não troco à ginástica artística nem pelo futebol. Se eu pensar em faltar um treino meus pais me botam de castigo, mas se depender disso acho que não vou ficar de castigo nunca" ressalta Eduardo.
Nascido numa família pobre, o jovem morador do bairro de Plataforma, se tornou uma esperança para os pais que estão desempregados e vivem da renda da filha que trabalha como garçonete. Eduardo, apesar de tão pequeno, tem planos de gente grande: "Treino muito, porque tenho a esperança de um dia ser um grande atleta e realizar o sonho de dar uma casa e uma vida melhor para a minha família", diz emocionado.
Os versos de Chico Buarque na canção Macha para um dia de sol, escrita em plena ditadura militar, revelam um sonho de liberdade, mas parecem ser feitos sob encomenda para falar da vida do cubano Ernesto Trujillo.
Técnico de ginástica artística na Sudesb, Ernesto aproveita o espaço gratuito das escolinhas esportivas da Vila Olímpica para transformar o esporte na arma contra a desigualdade social. Eduardo Santos de apenas 10 anos, é um dos beneficiados, descoberto por Ernesto, enquanto dava saltos nas areias do Porto da Barra, o jovem foi convidado a praticar o esporte na Vila Olímpica, e em menos de um ano é um dos maiores destaques da ginástica artística baiana.
Em menos de um ano de ginástica, o menino já foi vencedor da prova de solo do campeonato João Carlos, competição baiana exclusiva para a categoria masculina, disputada no mês de novembro. "Não troco à ginástica artística nem pelo futebol. Se eu pensar em faltar um treino meus pais me botam de castigo, mas se depender disso acho que não vou ficar de castigo nunca" ressalta Eduardo.
Nascido numa família pobre, o jovem morador do bairro de Plataforma, se tornou uma esperança para os pais que estão desempregados e vivem da renda da filha que trabalha como garçonete. Eduardo, apesar de tão pequeno, tem planos de gente grande: "Treino muito, porque tenho a esperança de um dia ser um grande atleta e realizar o sonho de dar uma casa e uma vida melhor para a minha família", diz emocionado.